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52. E Miguilim descobre que não enxerga

Esse trecho vale por si só, de tão bonito. "De repente lá vinha um homem a cavalo. Eram dois. Um senhor de fora, o claro de roupa. Miguilim saudou, pedindo a bênção. O homem trouxe o cavalo cá bem junto. Ele era de óculos, corado, alto, com um chapéu diferente, mesmo. - Deus te abençoe, pequeninho. Como é teu nome? - Miguilim. Eu sou irmão do Dito. - E o seu irmão Dito é o dono daqui? - Não, meu senhor. O Ditinho está em glória. O homem esbarrava o avanço do cavalo, que era zelado, manteúdo, formoso como nenhum outro. Redizia: - Ah, não sabia, não. Deus o tenha em sua guarda... Mas, que é que há, Miguilim? Miguilim queria ver se o homem estava mesmo sorrindo para ele, por isso é que o encarava. - Por que você aperta os olhos assim? Você não é limpo de vista? Vamos até lá. Quem é que está em tua casa? - É Mãe, e os meninos... Estava Mãe, estava tio Terêz, estavam todos. O senhor alto e claro se apeou. O outro, que vinha com ele, era um camarada.

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14. E Riobaldo fala da dificuldade de se saber o que se quer

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50. O medo e a pressa - in Sagarana, Conversa de bois

49. E aqui a estória de Riobaldo acaba

48. E é a guerra, e é a morte. E Riobaldo descobre o terrível segredo.